12 fevereiro, 2007

Seres no canal

Trem das onze eu peguei
Qualidade ele não tem
A essa hora calamitosa
Se dá quem mija bem!

Vi alguém cantando lá,
Mandei calar, não calou
Mandei parar, não parou,
Calei-me eu, fazer o que, meu senhor?

Vão-se nos vagos olhares
Pela janela cega e alterada
Só nos vagões de ninguém
Ela sim, ia calada.

Depois das doze ele cantou
A cor do trem que partia
Leu na voz de quem lhe olhou
Sem nem pensar que doía
Sorrir mesmo, não sorriria!


Determinadamente o que queria,
Determinado não estaria...
Mas ainda que sorrisse, não choraria!

Categoria intrínseca
Seres do bacanal
Apesar de tudo...

...lágrimas de um maquinal!

(Andréa Costa/Márcio Boas/Suhelen Aragão)

6 Comments:

Blogger Suhelen said...

sorrir mesmo, pra que?
só que se sorrisse, não choraria!!!

apesar de tudo...
sorrindo ou chorando, é massa a bacana companhia de alguns seres

^^

bjão!
=*

12/2/07 12:04  
Anonymous Anônimo said...

Os seres no canal não morrem, viram adubo.

Sacos de areia podem ser macios, certas pérolas do brega podem ser afáveis ao ouvido.

certos cheiros se suportam, e tudo vira incrivelmente interessante, quando se está entre estes seres(no canal ou não).

mas do canal não são.

Estão lá por uma breve temporada.

12/2/07 12:40  
Blogger Suhelen said...

massa o comentário da andréa...
eu me acabando de rir aki, sozinha...


pérolas do brega, hein???
eu sei que tu gosta!!!!

ahaiuhaiu

=O)

12/2/07 14:45  
Anonymous Anônimo said...

porra, vcs tão inspiradonas! Caralho doido!
auahaihaihaiuhahau

amo vcs suas doidinhas!

12/2/07 23:17  
Blogger Suhelen said...

vcs q são insPIRADÕES!!!!
heuheuheue

oh, dores!

=P

bjooooooooooooos

13/2/07 09:29  
Blogger D said...

Adubo nao , Andrea!

Acho q tem alcool demais!

15/2/07 10:16  

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